INTRODUÇÃO
Historiografia de Arte Portuguesa
I. IDADE MÉDIA
Da Fundação da Nacionalidade ao século XVI
-
Antecedentes: Das origens à presença islâmica em Portugal.
-
Arte românica:
- As catedrais.
- O românico monástico-rural.
- Escultura, iluminura e artes decorativas.
-
Arte gótica:
- A catedral de Évora na transição do românico para o gótico.
- As fundações cistercienses. O Mosteiro de Alcobaça.
- As Ordens Mendicantes e a difusão do gótico em Portugal.
- A dinastia de Avis. O Mosteiro da Batalha e os edifícios ligados à nova situação política.
- A escultura gótica.
- A pintura: Nuno Gonçalves. A oficina de Coimbra. A pintura a fresco.
- Iluminura, vitral e artes decorativas.
-
O final do século XV e o início do século XVI:
- D. João II e a vinda de Andrea Sansovino a Portugal.
- O Manuelino a nível da arquitectura e decoração arquitetónica.
- A pintura na 1ª metade do século XVI: a presença flamenga e as oficinas ligadas à Corte e de carácter regional.
- Artes decorativas – Azulejo, iluminura e ourivesaria.
II. RENASCIMENTO E MANEIRISMO
- Humanismo e Renascimento em Portugal.
- Francisco de Holanda – arquiteto, teórico e iluminador.
- A Contra-Reforma e a sua influência na arte portuguesa a nível da arquitetura (igrejas da Companhia de Jesus) e da iconografia.
- A importância de S. Vicente de Fora como fundação régia.
- Os retábulos de estilo arquitetónico e a pintura maneirista na 2ª metade do século XVI.
III. BARROCO, ROCOCÓ E POMBALINO
-
Século XVII:
- A continuidade da arquitetura de tradição maneirista: o estilo chão.
- A nova decoração arquitetónica: talha e azulejo.
- A pintura barroca – De Josefa de Óbidos a Bento Coelho da Silveira.
- A escultura devocional em madeira e barro.
- Importância da arquitetura militar na época da Restauração.
- Inícios da arquitetura barroca: João Antunes.
- Chegada a Portugal de artistas estrangeiros no reinado de D. Pedro II.
-
O reinado de D. João V – O triunfo do Barroco:
- As grandes obras de fundação régia: Menino Deus, Mafra, a Patriarcal e a Capela de S. João Baptista; o Palácio das Necessidades.
- Importância do mecenato de D. Tomás de Almeida.
- Arquitetura civil e obras públicas (o Aqueduto): importância dos engenheiros portugueses e de Carlos Mardel.
- A vinda para Portugal de Nicolau Nasoni e a sua importância no Barroco do Norte.
- A escultura no período joanino: importações, artistas estrangeiros e a tradição da talha e escultura em madeira.
- A pintura sob a égide da corte: Duprà e Quillard. Vieira Lusitano e a formação em Roma.
- Azulejaria joanina: o período dos grandes mestres e a grande produção.
-
A segunda metade do século XVIII – Do rococó ao neoclassicismo:
- O Norte – a continuidade do barroco nasoniano e a influência do rococó germânico e francês: arquitetura, talha e azulejo.
- O Terramoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa. Os grandes protagonistas: Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.
- Arquitetura religiosa em Lisboa no contexto pós-Terramoto.
- O Palácio de Queluz e a Quinta Real de Caxias.
- Escultura na 2ª metade do século XVIII: Machado de Castro, escultor, teórico e professor.
- Os grandes pintores da 2ª metade do século: de Pedro Alexandrino a Vieira Portuense e Domingos Sequeira.
- Pina Manique e a proteção às artes e ao ensino artístico.
- O neoclassicismo na arquitetura: o Teatro de S. Carlos e o Palácio da Ajuda.
IV. OS SÉCULOS XIX E XX
Do Romantismo aos anos 60
-
O século XIX.
- A fundação da Academia de Belas Artes em 1836 e as heranças recebidas.
- O Romantismo na pintura e escultura – Tomás de Anunciação, Cristino da Silva, Metrass e o visconde de Meneses. Retrato e pintura de paisagem. Vítor Bastos, escultor romântico.
- Romantismo na arquitetura – os revivalismos históricos.
- As Conferências do Casino: Eça de Queirós e a defesa da arterealista sob influência de Proudhon.
- O realismo na pintura de Miguel Ângelo Lupi.
- A crítica político-social na caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro.
- O naturalismo de Silva Porto e Marques de Oliveira e a influência da escola de Barbizon. O Grupo do Leão e o sucesso do naturalismo. Da Sociedade Promotora de Belas Artes à Sociedade Nacional de Belas Artes.
- A abertura da Avenida da Liberdade (1879) e a Lisboa das Avenidas Novas, do ecletismo à Arte Nova.
-
O Século XX:
- Modernismo, vanguarda e persistência do naturalismo.
- A exposição dos independentes de 1911 e as primeiras influências de Paris.
- O grupo do «Orpheu»: Santa-Rita, Amadeo e Almada e as ligações a Fernando Pessoa e Sá Carneiro. Os Délaunay em Portugal.
- O futurismo em 1917.
- Os anos 20: os quadros da «Brasileira» e do Bristol Clube. Almada Negreiros em Madrid.
- O Estado Novo e a Política do Espírito: Salazar e António Ferro:
- O SPN/SNI e as exposições de Arte Moderna.
- Outras iniciativas artísticas e culturais do SPN/SNI: o «Panorama»; as representações internacionais; exposições e concursos.
- Almada Negreiros no novo contexto político.
- Os modernistas do SPN/SNI: o expressionismo e o decorativismo.
- A arquitetura e a escultura oficiais.
- A Exposição do Mundo Português – presenças e significados.
- A década de 40 e as ruturas com a arte oficial – neo-realismo, surrealismo e abstração.
- O final da Guerra e a queda das ditaduras em 1945. O MUD e as exposições Gerais de Artes Plásticas na SNBA.
- Neo-realistas e surrealistas.
- Os surrealistas abandonam as Gerais e cindem-se em Surrealistas e Os Surrealistas de Lisboa. Continuidade do Surrealismo a partir de 1952.
- O abstracionismo e os seus principais representantes.
- A Fundação Gulbenkian e a sua ação em prol da arte moderna portuguesa: as grandes exposições de 1957 e 1961 e as bolsas; os artistas emigrados.